Morre aos 93 anos pastor Gedelti Gueiros, fundador da Igreja Maranata

Conhecido no Brasil e no exterior, faleceu na madrugada deste sábado, 5, o pastor Gedelti Gueiros, fundador e presidente da Igreja Maranata. Ele estava internado há 4 dias em Vila Velha, na Grande Vitória, em decorrência de um infarto. Viúvo, o  pastor deixa uma filha e dois netos.

A irmã Jurama Barros Gueiros, esposa do Pastor Gedelti V. T. Gueiros, da Igreja Cristã Maranata, faleceu aos 83 anos em 7 de abril de 2019.

Formado em odontologia pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES),  foi professor universitário. A igreja fundada por Gueiros em 1968 em Vila Velha (ES), tem mais de 5 mil templos espalhados pelo Brasil , 356 mil membros e está presente em cerca de 100 países.

Mas nem tudo foram flores para o fundador da Igreja Maranata. Em maio de 2013, dezenove membros da Igreja Cristã Maranata, incluindo pastores, foram denunciados à Justiça pelo Ministério Público Estadual (MP-ES) pelos crimes de estelionato, formação de quadrilha e duplicata simulada. Eles teriam praticado desvio de dízimo da igreja, envolvendo uma movimentação financeira de R$ 24,8 milhões, segundo o próprio MPES. Antes, em março, Gedelti e outros três membros da ICM haviam sido presos por coagir testemunhas do inquérito que investiga a igreja.

Em 25 de junho de 2013, o  pastor Gedelti Gueiros, fundador e ex-presidente da Igreja Cristã Maranata (ICM), teve a prisão convertida em domiciliar. Ele deixou o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Viana, nesta terça-feira (25), e foi para casa, no bairro Praia da Costa, em Vila Velha. O benefício foi concedido, com restrições, por ele ter mais de 80 anos.

Gedelti Gueiros foi detido em casa, em 24 de junho de 2013, por decisão judicial. A Justiça acatou a denúncia do Ministério Público do Espírito Santo (MP-ES) e mandou prender 10 integrantes da Igreja Maranata. De acordo com o promotor de Justiça Paulo Panaro, os membros denunciados e afastados continuavam participando da administração e praticando crimes como estelionato de forma indireta.

Segundo o promotor Paulo Panaro, são as mesmas proibições feitas em março daquele ano, quando o fundador da ICM também esteve em prisão domiciliar, e que teriam sido descumpridas na época. “Embora haja uma ordem judicial afastando-os da administração, os acusados continuavam praticando os mesmos atos ilícitos de forma indireta. Ficou claro que o ex-presidente da instituição continuava participando da administração, várias testemunhas prestaram depoimentos que relatavam essa participação”, falou Panaro.

 

 

 

 

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