O presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa tem mais um problemão para resolver.
Nesta terça-feira (16/3), o deputado federal Ivan Valente (PSol-SP) entrou com uma representação no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pedindo investigação sobre o empréstimo concedido pelo Banco de Brasília (BRB) ao senador Flávio Bolsonaro (PSL-SP). A operação ocorreu para a compra de uma mansão no Lago Sul.
No documento enviado ao MPDFT, Ivan Valente disse que a renda apresentada pelo senador e a esposa, Fernanda Antunes Figueira, não autoriza a obtenção de empréstimo no valor concedido e com a taxa de juros obtida.
“De acordo com a referida planilha de simulação disponibilizada pela instituição financeira, para a obtenção de um empréstimo no montante de R$ 3,1 milhões, o tomador necessitaria dispor de uma renda em torno de R$46.847,35. Conforme a escritura de compra e venda do imóvel adquirido pelo senador, a soma da renda dele e de sua esposa está bem abaixo desse valor […]. Eles comprovaram uma renda de R$ 36.957,68”, escreveu o parlamentar.
É mais uma encrenca que envolve o Banco de Brasília. Mas quem mandou politizar o banco? O BRB mais parece um banco privado de alguns velhos conhecidos políticos…
Ivan Valente disse que essas informações indicam “forte indício de que o senador obteve favorecimento” do BRB, que tem como acionista majoritário o Governo do Distrito Federal (GDF). Ou seja: Paulo Henrique envolveu o governo de Ibaneis Rocha (MDB) no problema.
Com a palavra, o Sindicato dos Bancários do DF e o MP.