Agência Pública lança hoje campanha para investigar as bets no Brasil

Todo mês, os brasileiros gastam até 30 bilhões de reais com as bets, segundo dados do Banco Central. Elas estão em todo lugar: no futebol, no transporte público, nos eventos culturais, nas músicas que viralizam no TikTok, nas falas de influenciadores digitais e até nos SMS’s invasivos que chegam no celular sem parar. Por trás das inúmeras promessas de dinheiro rápido e fácil, bombardeadas nas propagandas coloridas e redes sociais, existe uma indústria bilionária que cresce à sombra da desinformação e da falta de regulação.

Mas quem está lucrando com tudo isso? Para responder esta e outras perguntas, precisamos de você.

A Agência Pública lançou hoje (14) uma campanha de financiamento coletivo para desvendar o império das bets no país. Nosso objetivo é arrecadar R$ 100 mil até o dia 30 de junho para produzir uma série de reportagens investigativas inéditas sobre o tema.

Você pode contribuir com doações recorrentes a partir de R$ 20 por mês neste link e ainda ter acesso a benefícios exclusivos. Se preferir, também é possível fazer uma doação pontual de qualquer valor via Pix para: contato@apublica.org

Você é a peça-chave desta investigação. É a sua decisão de doar que vai tirar essa apuração do papel e revelar os bastidores dessa indústria.

As bets já foram temas de debates importantes na Pública. No nosso podcast semanal, o Pauta Pública, discutimos as consequências psicológicas e financeiras do vício em apostas online e como ele é comparável a epidemia de saúde pública. Também revelamos como as casas de apostas ganharam terreno no Carnaval de 2025, patrocinando as festas de Recife, Olinda, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo – algumas das maiores do Brasil – com valores que não são divulgados nem pelas prefeituras, nem pelas empresas.

Com a sua ajuda, vamos aprofundar nossas investigações e detalhar como esse mercado influencia o esporte, a cultura e a política no Brasil. Também vamos mostrar quais são as consequências para quem se endivida em busca de lucros rápidos — e os mecanismos que alimentam esse sistema. Além, claro, de dar nome aos bois e revelar quem lucra com o vício em apostas.

Os veículos de comunicação que lucram e se beneficiam com mercado das bets não vão investigar esse fenômeno. Cabe ao jornalismo independente — e a quem acredita nele — quebrar o silêncio e mostrar o que está por trás da fachada lucrativa das bets.

Com você, a Pública vai revelar quem está ganhando com as bets — e quem está perdendo tudo. Doe agora em apoie.apublica.org.

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